segunda-feira, 13 de abril de 2009

Vick Cristina Barcelona - Precisa ser assim?

Insano no meu mundo quase intelecto, acordei me questionando sobre a incapacidade de controlar alguns sentimentos (refletidos em atitudes quase involuntárias - sim, "quase" porque nunca são).

"Vicky Cristina Barcelona" me fez lembrar de algo que aconteceu há muito tempo, quando achava que poderia abraçar o mundo de forma tal que pudesse sentir-me parte dele, naturalmente. Engano. Doce e amargo engano.

Ainda sobre sentimentos, com todos enganos e azedumes, continuo querendo abraçar o mundo, porém por partes. Partes milimetricamente calculadas, na medida do meu alcance (ou abraço). Isso significa dizer que sei o que não quero (Cristina) e o que eu não posso (Vicky). Ou seja, continuo em busca de tudo.

Vou me controlar pra não falar mais do que devo, mais uma vez. Acho que estou indo bem.

Devo dizer que acho desprezível a idéia de achar que a felicidade só se completa com o segundo (agente ou paciente). Também admito o inquieto incômodo de não encontrar a felicidade de outra forma. Consigo imaginar, mas viver parece difícil.

Hoje só queria desabafar. Criticar. Pensar. Rir de mim mesmo.

Amanhã quero retornar à procura mais louca da vida. Quero pisar em pregos, descobrir o que quero, resistir ao que não posso, até descobrir a desejada felicidade.