quarta-feira, 12 de outubro de 2011

 
 
No início do ano, resolvi fazer algo diferentchy. Minha priminha descolou uma bolsa na Sorbonne (PHYNNA) e relacionei umas dikas para alegrar um momento quase tenso da mudança. Hoje peguei o texto e fiz pequenos ajustes para postar aqui. Espero que gostem.


ANTES (meses ou mais)
  1. Faça caminhadas e vá aumentado o ritmo e tempo gradativamente e diariamente. Paris é uma cidade predominantemente plana, tipo Brasília, mas cansa...e muito!!! Bom cuidar do condicionamento físico ainda no Brasil e não deixar para se adaptar lá.

UMA SEMANA ANTES
  1. Acho que vale desbloquear o celular e comprar um chip europeu (PHYNNO). Não fiz isso e me arrependi. A TIM na Europa funciona como a daqui. Um plano pré com direito a internet (PHYNNO). Juro que te ligo pra dar oi pelo menos uma vez por semana pra não se sentir só... rsrsrsrs;
  2. Faça uma caixinha de primeiros-socorros com os remedinhos conhecidos que vc não vai encontrar com facilidade na França. Não pode levar, mas acho que vale arriscar naqueles mais simples para dor de cabeça, por exemplo;
  3. Se for preciso levar algum medicamento, indispensável, vá ao médico e informe sobre a viagem. Acho que vc terá que ter uma permissão da Anvisa - (vale consultar o site oficial portal.anvisa.gov.br no campo "Cidadão" - "Orientações aos viajantes"). Se optar por isso, aproveite e peça para relacionar os "remedinhos mais simples" sugeridos no item anterior;
  4. Faça uma procuração dando plenos poderes a alguém que puder resolver qualquer eventualidade no Brasil, se preciso for;
  5. Não prometa cartão postal a ninguém. São caríssimos e, por isso, se mandar a alguém, o "efeito surpresa" vai contar mais. Use e-mail, faça um blog, FB, (P)Orkut e afins.

UM/DOIS DIAS ANTES
  1. Ajuste o relógio no horário de Paris (PHYNNO);
  2. Durma direito, coma menos a cada refeição e beba muita água;
  3. Todas essa dicas ajudam para amenizar os efeitos de jet lag;
  4. Tem gente que fica de cama depois de uma viagem internacional (eu fico com depressão querendo voltar - hahahahahahahahahaha).

"NA PASTINHA":
  1. Passaporte;
  2. Passagens de ida e volta, pode ser o e-ticket encaminhado por e-mail;
  3. Apólice do seguro de viagem internacional;
  4. Euro$;
  5. Lista de contatos em Paris com nome, telefone e endereço;
  6. Declaração de hospedagem informando período;
  7. Declaração da Instituição de ensino informando período do curso;
  8. Lembrando que o período de todos os documentos relacionados neste item deve ser o mesmo;
  9. Dispensável, mas tem gente que leva Nota Fiscal dos aparelhos eletrônicos levados do Brasil).

NA BAGAGEM DE MÃO:
  1. Guardar a "PASTINHA";
  2. Moleskine Paris e caneta (PHYNNA);
  3. Levar o computador (se for na mala, pode ser danificado). Tente evitar muita coisa eletrônica na bagagem de mão. Tem que tirar tudo no embarque para revista;
  4. Revista, livro, projeto de mestrado (ALGUMA COISA PRA LER!!! hahahahahaha);
  5. Protetor de ouvidos (os distribuídos pelos comissários não são muito bons);
  6. Comprimido para enjoo e dor de cabeça;
  7. Se couber, aquela almofada deliciosa de material de astronauta que envolve o pescoço (os travesseiros distribuídos normalmente não são muito bons e as almofadas infláveis não são tão boas). 

ROUPAS/ACESSÓRIOS DE VIAGEM
  1. A mais confortável possível;
  2. Evitar metais (dá muito trabalho a cada embarque);
  3. Evitar couro (já foi muito utilizado para transporte de drogas em pasta);
  4. Arrase no visu (PHYNNYSSYMO);
  5. Se tiver o costume/necessidade de usar meia de compressão, não pense duas vezes;
  6. Não esqueça o casacão para arrasar no frio europeu.

NAS MALAS:
  1. Evite alimentos. Por mais forte que seja a tentação, tente focar nas novas experiências gastronômicas da culinária mais conhecida mundialmente. (Esqueça o passado por algum tempo! hahahahaha);
  2. SE vc for menina, arrase nos cosméticos. Tudo na França é relativamente barato, pra quem ganha em Euro... rsrsrsrs Além do preço, vc vai precisar levar os seus pq o cheiro dos franceses não é algo muito agradável. Acredite e leve a sua matulinha;
  3. Tente levar algum chapéu. Não vai se arrepender;
  4. Luvas. Não muitas. Tem umas lindas e baratinhas nas lojas de departamento e algumas lojinhas simples nas ruas dos bairros mais centrais;
  5. Sei que vc não usa, mas vale lembrar: não leve salto alto. Os europeus são descolados demais pra isso. Se for preciso, somente um para arrasar em alguma apresentação executiva na Sorbonne com a presença do Presidente e Primeira Dama (PHYNNA)... hahahahahaha

ANTES DO CHECK-IN:
  1. Lacrar as malas que serão despachadas. Isso reduz 80% do risto de sua mala ser aberta pela imigração. Coloque cadeados em tudo e passe a fita! Todo aeroporto internacional oferece o serviço e custa em torno de R$ 25,00 por mala e ainda leva o seguro em caso de extravio (LOOOSHO);
  2. Passar na Polícia Federal e declarar todos os aparelhos passíveis de taxa alfandegária (eletrônicos são os mais visados, tipo computador, iPod, relógios, calculadora científica, chapinha, ferro de passar roupas... rsrsrs). Se possível, deixar a nota fiscal de cada um deles em envelope específico na "PASTINHA");
  3. Comprar Euro$ no aeroporto de Salvador.

 NO CHECK-IN
  1. Não esqueça de apresentar o cartão fidelidade, junto com o passaporte. Vai ganhar uns pontinhos para viajar de graça aqui no Brasil;

  2. Se for chegar pelo Charles de Gaulle, escolha a janelinha da direita no avião pra ver a torre do nosso amigo Eiffel.

NO AVIÃO
  1. Não passe necessidade. Peça o que sentir vontade e chame alguém se sentir algo estranho;
  2. A turbulência é estranha, por isso mesmo vc não precisa se preocupar com o que é normalmente estranho;

  3. Veja na agência de turismo o tipo de alimento sugerido para os serviços de bordo. Eu informei a minha preferência gastronômica no ato da compra e comi muito bem na Air France (tomei todas e comi muitíssimo bem).

EM PARIS
  1. Tente não desmaiar ou se jogar na frente do primeiro francês que te chamar de Mademoiselle. Tente se segurar, #peloamordenossodeus. Isso aconteceu comigo quando botei o pezinho no avião, cuja tripulação era predominantemente francesa ("- Bonjour Monsieur!" - aaaaaaaiiiiiiiiiiiiiiiiiiii). No seu caso, a tripulação deverá ser portuguesa (apesar de gostar muito da comunidade lusitana, sorry pra você se for de TAP);
  2. Não saia sem o mapa do metrô. O Moleskine foi tudo pra mim. Use o seu;
  3. Use chapéus - #treschic;
  4. As farmácias na Europa vendem coisas interessantíssimas que dificilmente aparecem nas lojas mais-mais aqui no Brasil. Entre e confira a prateleira dos cosméticos (TUDA);
  5. O preço dos vinhos e todas as bebidas borbulhantes que amo são muito baratas nos supermercados. Faça uma degustação básica. Aproveite os croissants da fonte;
  6. Se for visitar alguém em London City, recomendo Eurostar, classe executiva. Vai pagar um pouquinho mais caro, mas, além do conforto da distância dos imigrantes indianos e vendedores que cruzam a Europa o tempo inteiro (Perdão por isso, Senhor!), servem uma comidinha boa, com vinho francês e sobremesa (PHYNNO);
  7. Viajar pela Europa de avião é muito barato! Vc pode conseguir passagens a preço de banana (no Brasil), se for somente com bagagem de mão (PHYNNO);

  8. Cuidado com o marroquinos nos trens e metrôs (Perdão por isso, Senhor!);
  9. Controle-se! Não assuma o papel de bandeira do Brasil e saia por Paris nas cores tupiniquins. Os franceses adoram ser surpreendidos. Só diga a sua nacionalidade depois de conversar um pouco e quando for questionada a respeito. Prepare-se para a reação - rsrsrsrsrs;
  10. Arrase nos looks. Os parisienses amam pessoas descoladas e que falam o mínimo de francês. Eu A.R.R.A.S.E.I.!.!.!
  11. A.R.R.A.S.E.!.!.!

SEMPRE
  1. Je t'aime Paris!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Acordar ao som dos passarinhos


Quem me conhece bem (ou não), sabe que penso que a natureza é algo para ser contemplado de longe. Adoro preservar (ela lá e eu aqui). Adoro a idéia de saber que os animais (irracionais e não menos inteligentes, considerando alguma demência humana) podem ficar no seu habitat natural, "defendendo" o verde.

Quem me conhece bem (ou não), sabe mesmo que eu gosto é do asfalto, "temperado" com terra vermelha e verde bem distribuído. Trilha segura e mata aberta (por ruas largas), pode ser paralelepípedo, asfalto, desde que possa ter contato com o céu, vendo, vez em quando, um passarinho brincar de ser a principal atração.

Gosto de acordar na minha cama (acompanhado ou não - e claro que fico com a primeira opção) e ouvir o canto dos passarinhos. Diariamente. Minha janela abre espaço para a visão infinitamente bela do céu azulado do inverno brasiliense. Como todos sabem (até quem não conhece Brasília), a nossa capital tem um céu maravilhoso.

No último domingo ele ficou mais bonito ainda. Almocei ao ar livre, numa quadra do Plano, aqui pertinho de casa, à sombra de árvores gigantes que nos protegiam do sol, disputando espaço na beleza aérea desse pequeno orbe do Planalto Central. Magnífico! Simples e magnífico. Simples assim.

Foi quando (mais uma vez) pensei: (pausa) a beleza do canto dos passarinhos, da sombra das belas árvores e outros pequenos e fortes sinais me levam a crer que a minha natureza "se esconde" em algo que ainda não notei, mas está bem próximo.

Enquanto não descubro, vou curtindo o canto dos meus companheiros matinais, a sombra das minhas amigas clorofiladas, a companhia que vez em quando aparece e me aproxima do que realmente sou e quero ser...

domingo, 23 de maio de 2010

Renovado



Talvez eu não seja o que procuras, mas desperto a ira e o bem-estar que não se vê facilmente.

Procuro o Sol aonde quer que ele vá e acompanho a noite como quem procura abrigo.

Sou fé e coragem. Aposto no que confio e defendo os meus princípios, mas tenho a humildade de reconhecer o erro e continuar a busca da sabedoria.

Família, amigos, trabalho e inteligência - essas são as minhas "armas de Jorge".

Positivista e humanista, acredito na evolução mais sublime da humanidade. Espiritualista, trabalho pela transcendência que nos levará à mais alta escala moral.

Quero ser melhor a cada dia.

Brigo por quem me elege protetor.

Confio nas pessoas até onde permitam que eu o faça.

Otimista, sempre busco o lado positivo de toda e qualquer experiência.

Procuro ser completo, intenso e verdadeiro a cada segundo.

As experiências mais indesejáveis fortalecem a minha fé em dias melhores.
Aprendi a amar a vida como ela é. Isso suaviza a rotina, por mais dura que seja.

Não temo a morte.

Espero dias melhores. Sempre.

Desejo dias melhores. Sempre.

Trabalho por dias melhores. Sempre.

Gosto de atitude. É o meio que se cria a identidade. A minha deixou de ser frágil.

Evito perigos, mas procuro estar pronto a enfrentá-los. Sempre procuro racionalizar os instintos.

Canto porque gosto (não porque sei). Danço de olhos fechados e sinto outra dimensão.

Abraço o mundo nas minhas orações.

Nunca vou desistir de "arrancar" sorrisos das pessoas.

Quero escrever um livro que possa ser útil na construção do bem.

Quero ser compreendido.

Só peço Amor, paz, saúde, sucesso, sabedoria. Hoje e sempre! Esta é a minha saudação.

O AMOR nos eleva. A PAZ nos torna serenos. A SAÚDE nos mantém forte. O SUCESSO nos faz exemplos a serem seguidos. SABEDORIA nos faz direcionar tudo isso para o bem próprio e universal. HOJE E SEMPRE, pois não acredito no tempo que o homem conta, mas na dimensão que podemos alcançar por meio das experiências vividas.

Que assim cresça!

sábado, 16 de janeiro de 2010

Pense no Haiti, reze pelo Haiti


Pense no Haiti, reze pelo Haiti

Pense no Haiti preto

Na mais completa escuridão

Pense no Haiti, reze pelo Haiti

País destroçado, corações partidos

Fome espalhada, sede que emudece

Pense no Haiti, reze pelo Haiti

Lugar esquecido, Caribe obscuro

Pancada violenta, sem teto e sem rumo

Pense no Haiti, reze pelo Haiti

"Nem o traço do sobrado

Nem a lente do fantástico

Nem o disco de 'Paul Simon'

Ninguém, ninguém é cidadão"

Pense no Haiti, reze pelo Haiti

Agora, mais do que nunca

E sempre

Reze pelo Haiti, pense no Haiti

O Haiti é aqui também

Mas aqui ele fica mais brasileiro

Não é o Haiti

Reze pelo Haiti, pense no Haiti

No Haiti de lá, lá

No Haiti que não é aqui

Reze pelo Haiti, pense no Haiti

Pense no Haiti

Nas crianças do Haiti

Nos homens e mulheres do Haiti

Nos idosos do Haiti

Nos sobreviventes do Haiti

Nos soterrados do Haiti

(ainda à espera de um milagre)

Nas almas do Haiti

No quase fim do Haiti

Reze pelo Haiti, pense no Haiti

Para que não se perca a esperança

Para que se multiplique a boa vontade

Para que se acalme do desespero

Para que se tenha sorte

Pense no Haiti, reze pelo Haiti

Mas não pense muito

Faça algo pelo Haiti de lá

Faça algo pelo Haiti de qualquer lugar

Pense e reze, mas vá além

Pense no Haiti, reze pelo Haiti


Créditos da imagem: O Globo

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Vick Cristina Barcelona - Precisa ser assim?

Insano no meu mundo quase intelecto, acordei me questionando sobre a incapacidade de controlar alguns sentimentos (refletidos em atitudes quase involuntárias - sim, "quase" porque nunca são).

"Vicky Cristina Barcelona" me fez lembrar de algo que aconteceu há muito tempo, quando achava que poderia abraçar o mundo de forma tal que pudesse sentir-me parte dele, naturalmente. Engano. Doce e amargo engano.

Ainda sobre sentimentos, com todos enganos e azedumes, continuo querendo abraçar o mundo, porém por partes. Partes milimetricamente calculadas, na medida do meu alcance (ou abraço). Isso significa dizer que sei o que não quero (Cristina) e o que eu não posso (Vicky). Ou seja, continuo em busca de tudo.

Vou me controlar pra não falar mais do que devo, mais uma vez. Acho que estou indo bem.

Devo dizer que acho desprezível a idéia de achar que a felicidade só se completa com o segundo (agente ou paciente). Também admito o inquieto incômodo de não encontrar a felicidade de outra forma. Consigo imaginar, mas viver parece difícil.

Hoje só queria desabafar. Criticar. Pensar. Rir de mim mesmo.

Amanhã quero retornar à procura mais louca da vida. Quero pisar em pregos, descobrir o que quero, resistir ao que não posso, até descobrir a desejada felicidade.

sábado, 9 de agosto de 2008

A vida como ela é (e poderia ser...)


Vida animal e sem vida. Dá lugar à vida plena, cheia de vida.
Quero verde, quero letra, quero som, quero ar, quero paz.
Engraçado como mudamos com o tempo. E não adianta falar sobre isso a quem ainda não viveu o que vivemos. Cada um tem o seu tempo, o seu espaço e a sua percepção.
Busco o que não conheço. Essa é a minha aflição atual. O barulho na mente incomoda, mas, ao mesmo tempo, alivia porque sei que é o barulho que traz maturidade.
Se a felicidade não é deste mundo, estou prestes a mudar de mundo. Se desejo, consigo.
Por hoje, somente hoje, é o que tenho a dizer.